A alienação mental é tão antiga como a humanidade; paradoxalmente, antes deste grande livro de Claude Quétel não existia nenhuma história de conjunto da loucura, pelo menos na vertente do seu estudo como doença, nem das respostas - morais, filosóficas, teóricas, terapêuticas -, que foram surgindo ao longo dos tempos desde há mais de dois mil anos para cá, nas nossas sociedades ocidentais. Estamos perante um grande livro, enfim, cuja tradução em língua portuguesa nos orgulhamos de patrocinar, e cuja publicação será certamente saudada como um acontecimento de relevo pelo público interessado, nomeadamente a classe médica especializada na gestão e prestação dos cuidados assistenciais e terapêuticos exigidos em saúde mental.