Em Mais iguais que os outros, o jornalista e biólogo geneticista Eli Vieira mergulha no fenômeno do identitarismo, desvendando suas origens, contradições e consequências. Com um olhar afiado, que transita entre ciência e humanidades, Vieira apresenta uma análise inovadora sobre essa ideologia que divide a sociedade em grupos identitários, supostamente para protegê-los de opressões estruturais.

Diferente de críticas genéricas ou superficiais, o autor vai além da história das ideias, explorando os “tilts da nossa cabeça” — os vieses cognitivos que sustentam a narrativa identitária. O livro expõe as falácias desse movimento e como ele, sob a bandeira da justiça social, legitima intolerância, censura e perseguições. A obra traz exemplos concretos, revelando o impacto negativo do identitarismo não apenas na liberdade de expressão, mas também nas próprias minorias que pretende defender.

Aprovado por referências como Antonio Risério, Gustavo Maultasch e Leandro Narloch, Mais iguais que os outros é uma leitura essencial para quem deseja compreender e enfrentar esse novo autoritarismo travestido de progressismo.