Na mente de qualquer pessoa que se interessa por política, entrechocam-se as mais variadas perguntas, que trazem consigo um verdadeiro desânimo em vista da situação presente. Diante de uma economia globalizada que mal disfarça sua precariedade; de uma tecnocracia anônima, em perpétua expansão; das formidáveis tensões demográficas, culturais e religiosas; do totalitarismo dos meios de comunicação, das finanças e dos ideólogos; da degradação moral e da descristianização organizada; do advento do homem digital; do colapso da civilização, como não estremecer? Ao contrário, tais circunstâncias devem ser para nós um convite urgente para reflexões mais profundas, em primeiro lugar sobre as verdades da religião e sobre as leis da vida humana, mas também sobre os princípios da política cristã.